quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cientistas criam nova técnica que faz 'negativo' de impressões digitais


G1
Imagem mostra impressão digital 'em negativo' obtida por nova técnica (Foto: Universidade Hebraica de Jerusalém)
Cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, descobriram um novo método para identificar impressões digitais deixadas em superfícies de papel. A técnica cria um "negativo" das imagens, de maneira que elas ficam mais visíveis e facilmente identificáveis.
O estudo foi publicado nesta segunda-feira (5) na versão em inglês do periódico "Angewandte Chemie", mantido pela Sociedade Alemã de Química. A técnica usa um processo químico inovador, dizem os cientistas, que não depende da composição do suor deixado pela pessoa para ser usada, ao contrário do método convencional.
Assim como o procedimento comum, a nova técnica usa partículas de ouro e prata, que são depositadas nas impressões digitais em papéis. A diferença é que, no método normal, o ouro prende-se aos aminoácidos que existem no suor, enquanto no novo processo isso não ocorre.
Um tratamento químico faz com que as áreas cobertas por ouro fiquem escuras, na nova técnica. A prata é adicionada, em seguida, à impressão digital. Isso produz uma imagem "em negativo", com o ouro escuro e a prata clara, o que dá uma bem clara da digital, de acordo com os pesquisadores.

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