G1
Cientistas
da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, descobriram um novo método
para identificar impressões digitais deixadas em superfícies de papel. A
técnica cria um "negativo" das imagens, de maneira que elas ficam
mais visíveis e facilmente identificáveis.
O
estudo foi publicado nesta segunda-feira (5) na versão em inglês do periódico
"Angewandte Chemie", mantido pela Sociedade Alemã de Química. A
técnica usa um processo químico inovador, dizem os cientistas, que não depende
da composição do suor deixado pela pessoa para ser usada, ao contrário do
método convencional.
Assim
como o procedimento comum, a nova técnica usa partículas de ouro e prata, que
são depositadas nas impressões digitais em papéis. A diferença é que, no método
normal, o ouro prende-se aos aminoácidos que existem no suor, enquanto no novo
processo isso não ocorre.
Um
tratamento químico faz com que as áreas cobertas por ouro fiquem escuras, na
nova técnica. A prata é adicionada, em seguida, à impressão digital. Isso
produz uma imagem "em negativo", com o ouro escuro e a prata clara, o
que dá uma bem clara da digital, de acordo com os pesquisadores.
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