Folha do Estado
A
meningite é uma doença grave e contagiosa, que ataca atacando a meninge
(membrana que envolve o cérebro), pode matar ou deixar sequelas
irreversíveis. A doença é transmitida
pelas vias aéreas, pela saliva, espirro, tosse, beijos e abraços, ou até por
compartilhamento de copos, talheres e batom. Porém, a bactéria ou vírus
causador da meningite não sobrevive no ambiente, então não há necessidade de
haver uma desinfecção dos locais.
Segundo informações de Amarry Morbeck, chefe
da Vigilância Epidemiológica (Viep), o número de casos da doença em Feira de
Santana, seja viral, bacteriana e fúngica, vem diminuindo na cidade. Em 2009
foram notificados 52 casos, com 33 confirmações. No ano seguinte, foram 56
casos, sendo confirmados 35. Já em 2011, informou-se 34 casos, mas apenas 19
foram confirmados. Até novembro de 2012, foram notificados 32 casos, com 14
confirmações.
“Nós trabalhamos com a parte educativa, que é
realizada pelas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Postos de Saúde da Família
(PSF). Temos, em todas as policlínicas, uma enfermeira responsável pela
Vigilância Epidemiológica que fica com este papel de vigilância. Em todos os
casos de doenças infecto-contagiosas que possam vir a ocasionar um surto ou
epidemia, essas enfermeiras fazem a notificação e encaminham para o devido
tratamento”, disse Amarry.
Caso
recente
No caso da professora Regiane da Silva
Barbosa, diagnosticada com meningite do tipo C e que está internada no Hospital
Geral Clériston Andrade (HGCA), a Viep realizou a quimioprofilaxia em todos
aqueles que tiveram contato íntimo com a paciente. “Realizamos todas as ações de bloqueio para
que a doença não venha se tornar um surto e a transmissão seja quase nula.
Todos que residem no mesmo meio, que tiveram contato de trabalho e os
funcionários de saúde que prestaram o atendimento receberam uma dose deste
sistema terapêutico de antibiótico, o objetivo é sanar o número das bactérias
que ficam no organismo”, informou.
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