G1

O
boletim médico informa que a menina está em “bom estado geral, lúcida e
orientada, sem comprometimento dos movimentos”. Ela ainda passará por novos
exames de imagem para definição do melhor procedimento em relação à coluna
cervical, de acordo com o boletim.
O
Nicolândia foi interditado pela Defesa Civil nesta segunda. No fim da manhã,
dois homens que se apresentaram como donos do parque disseram ao G1 que estavam
viajando e só comentariam o ocorrido na terça-feira (27), após se informarem
sobre o acidente.
A mãe
da menina ferida, a contadora Carmem Lúcia Souza, contou que a filha estava com
mais três amigas da mesma idade comemorando o aniversário de uma delas no
Parque da Cidade. Segundo Carmem, o pai da aniversariante acompanhava as
garotas quando aconteceu o acidente.
“O
brinquedo é preso apenas com uma barra. Não tem cinto de segurança e ele gira
muito rápido. Ela não conseguiu segurar e foi arremessada para fora do
brinquedo”, afirmou. Depois de ser arremessada, a garota teria batido a cabeça
em uma grade.
O
advogado do Nicolândia, Adelino Tucunduva Júnior, negou que a menina tenha sido
arremessada. Segundo ele, ela se desequilibrou e caiu após levantar do banco
enquanto o equipamento girava. “Ela foi advertida por funcionários a se sentar
novamente, mas não obedeceu e acabou caindo”, afirmou.
Ele
também informou que o brinquedo chegou a ser desligado após a adolescente se
levantar, e estava parando no momento da queda. “O parque funciona há 35 anos e
obedece as normas da ABNT [Associação Brasileira de Normas e Técnicas]. O que
aconteceu foi uma falha do usuário, que não respeitou o brinquedo, por
ignorância ou por querer aparecer, o que é típico da idade”, declarou
Tucunduva.
O
subsecretário de operações da Secretaria de Defesa Civil do Distrito Federal,
coronel Sérgio Bezerra, informou nesta segunda que a interdição do parque foi
motivada pela impossibilidade de acesso do órgão fiscalizador ao brinquedo onde
o acidente aconteceu, o Rock and Roll. Além disso, o coronel afirmou que o
parque funciona por meio de liminar, sem documentação técnica ou de
licenciamento.
“O
parque será interditado porque não havia responsável para permitir testes com o
brinquedo”, disse Bezerra. De acordo com ele, a interdição dura até os
responsáveis se apresentarem e permitirem acesso ao equipamento. O advogado do
Nicolândia disse que o local estava fechado porque não é aberto às
segundas-feiras. Segundo Tucunduva, o parque passou por vistoria do Corpo de
Bombeiros para poder funcionar por meio de liminar.
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