Metro 1
Após
ter por mais uma vez o atendimento aos pacientes do Sus ameaçado em Salvador, a
prefeitura decidiu pagar parte da dívida com as filantrópicas. A Associação dos
Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Estado da Bahia (AHSEB), com cerca de
150 clínicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde, através da Secretaria
Municipal de Saúde (SMS), havia decidido suspender o atendimento da população,
a partir da próxima segunda-feira (12), por conta do não cumprimento de um
Termo de Ajustamento de Contrato (TAC) assinado em reunião com o Ministério
Público.
Ao
jornal Correio*, o presidente da Federação das Santas Casas, Hospitais e
Entidades Filantrópicas do Estado da Bahia, Maurício Dias, embora os valores
não resolvam a dívida, já possibilitam um respiro financeiro para as 12 instituições
prestadoras de serviços à prefeitura. O repasse da prefeitura para as
filantrópicas foi de metade do valor devido, o que deve suavizar os problemas
enfrentados pelos conveniados.
Por
dia, cerca de 4 mil pacientes Sus são atendidos nestas clínicas. Em entrevista
à repórter Juliana Coelho, da Rádio Metrópole, o vice-presidente da associação,
Ricardo Costa, afirmou que o prazo do TAC foi estourado e o pagamento não foi
feito. A dívida da administração municipal com as unidades médicas até setembro
chegava ao valor de R$ 20 milhões.
Em
março deste ano, as clínicas paralisaram as atividades por sete dias, já por
conta da falta de pagamento da prefeitura referentes aos meses de janeiro,
fevereiro e março. No acordo, foi estabelecido que a parcela de janeiro seria
paga até 11 de abril. As demais, de fevereiro e março, até a metade do ano,
segundo a SMS.
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