Trio elétrico é o nome pelo
qual é chamado o caminhão adaptado com aparelhos de sonorização com estrutura
para shows de aproximadamente sete horas. O carro que deu origem ao que
chamamos de trio elétrico hoje foi criado pelos amigos Adolfo Antônio do
Nascimento (Dodô) e Osmar Alvares Macedo (Osmar), no ano de 1950. Osmar, que
era proprietário de uma oficina mecânica, decidiu decorar um Ford 1929 com
vários círculos coloridos, como se fossem confetes e colou uma placa com os
dizeres "Dupla elétrica". Dodô montou uma fonte que foi ligada à
corrente de uma bateria de automóvel, que alimentava o funcionamento dos
alto-falantes instalados no carro. A dupla saiu no domingo de carnaval pelas
ruas de Salvador e arrastou milhares de folião. No ano seguinte, a dupla
convidou um amigo para formar um trio, o "trio elétrico".
No início da década de 1990, o
carnaval de Salvador passa a ser profissionalmente comercializado e atrai
dezenas de patrocinadores, sem necessitar tanto do aporte da Prefeitura de
Salvador. A partir de então, novos ritmos passaram a fazer parte da festa, como
o pagode e a música afro.
Para organizar o público de
cada bloco carnavalesco e tornar os trios economicamente rentáveis foram
criados os abadás, camisas identificadas com os nomes e cores de cada bloco,
que dão direito aos foliões brincar dentro das cordas.
Aos foliões que não possuem
abadá também é dado direito de brincar o carnaval. Batizados de pipoca, esse
público curte o carnaval do lado de fora dos trios e pode acompanhar o artista
de sua preferência ao longo do circuito. Existem três circuitos principais. (Fonte: Nova Escola)
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